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Fotos de Balneário Camboriú

Postado: em casa
Estado: enchendo a cara de bombom enquanto a FÊ não chega
Escutando: Scorpions - Still Loving You

Prainha - Balneário CamboriúA Fê estava muito querendo viajar no feriadão do Dia das Crianças (12/10). Depois de ficar muito tempo escolhendo para onde ir, ela resolveu optar pelo Balneário Camboriú.

Fomos para a CVC ver "qualé-que-é" e fechamos. Como ainda estava naquela época da crise dos aeroportos, achamos melhor ir de ônibus mesmo... como nos arrependemos disso depois.

A viagem nem saiu tão caro. Fechamos um pacote de três dias (de quinta até domingo) por uns R$ 900,00 para os dois juntos, incluindo as diárias, café da manhã e uma refeição por dia.

Bem, chegou dia 11 e fomos embora, com direito a calmante para ver se dormíamos durante as 11h de viagem... descobri que essas coisas não funcionam comigo e fui acordado o tempo todo escutando música no meu MP3.

Chegamos no hotel as 8h do dia 12 e olha que legal, não tínhamos quarto. Tivemos que esperar o povo ir embora para liberar o nosso. Sendo assim, deixamos nossas coisas e fomos andar na praia.

A Praia Central de Balneário Camboriú é um bocado sem graça. Alias, notei algo bem interessante, eles quase não têm areia na praia. Tanto que, quando a maré sobe, toma conta de toda a orla.

Fomos para um lado, cansamos e fomos para a outra ponta, em direção a Prainha. Esse sim é um lugar muito louco. A Prainha é um pedacinho de praia entre um morro e o mar, com várias pedras na areia.

A prefeitura construiu uma espécie de ponte de madeira por cima das pedras para que as pessoas pudessem atravessar a praia sem ter que se aventurar pelas pedras (coisa que não vejo o menor problema).

Só que essa estrutura de madeira deu um charme muito legal para o lugar. É muito bonito mesmo. Porém, a prefeitura não terminou ainda o trecho em madeira. A idéia é ligar a prainha com a Praia do Buraco, do outro lado do morro. Claro que dei um jeito de fazer a Fernanda escalar pedras e se enfurnar no meio do mato para chegarmos ao outro lado.

A Praia do Buraco também é muito legal, quase deserta. Ela tem esse nome porque é uma praia de tombo, ou seja, dando dois passos e já está com água no peito e levando onda na cara. Me lembrou muito as praias do Rio de Janeiro.

Como já estava dando 12h, resolvemos voltar para o hotel. Nessa altura os quartos já haviam sido liberados e fomos guardar nossas coisas e comer.

Depois do almoço, fizemos um passeio por Blumenau. O lugar é razoável. Se não fosse pela cultura local, tradicional alemã, não sei se seria uma cidade legal. De qualquer forma, o lugar é interessante para se visitar.

Nesse passeio, o mais legal foi conhecer as lojas de vinhos (comprei um ótimo vinho de pêssego) e doces. Alias, encontrei algo que jamais imaginaria ver por lá: pele humana.

Calma, eu explico. Quando mais novo, na época em que jogava RPG em São Bernardo do Campo, costumávamos comprar umas bobeiras na hora do almoço. Então, íamos a uma loja perto do Rudge que vendia um doce que parecia uma folha feita com massa bolo de chuva. Só que ela tinha um aspecto muito estranho e chamávamos o doce de "pele humana frita", por causa de sua aparência.

Bem, não é que tinha o dito doce em Blumenau. Descobri que o nome dele era orelha de porco... não é um nome muito mais simpático. Mas é uma delícia!

Fim de dia e vem a chuva. Encerramos o passei em um tal de Biergarten, para conhecer uma choperia e uma fábrica de cervejas... que estava fechada.

De lá, fomos para o Oktoberfest. Olha onde fui parar, logo eu que não gosto de cerveja. O pior é que o lugar é legal, foi bem divertido. Tomei um gole de chopp de vinho só para dizer que não bebi nada, mas passei o resto da noite no refrigerante mesmo. Também comi um cachorro quente com aquela salsicha branca deles... que tem gosto de salsicha normal.

Como estávamos com a CVC, fomos embora às 23h. É cedo para uma festa que termina as 7h do dia seguinte. Mas descobrimos que foi a melhor coisa que fizemos, pois depois disso, o lugar começa a lotar de gente bêbada. Melhor assim, saímos cedo, mas nos divertimos e não tivemos problemas.

Ao chegarmos no quarto, veio o grande dilema. No dia seguinte, faríamos um passeio ou para o Parque Unipraias ou para o Beto Carreiro World. O problema é que tínhamos que escolhe um dos dois.

O Parque Unipraias é um complexo que une a Praia Central com a Praia de Laranjeiras por meio de um teleférico, atravessando o Morro da Aguada. No alto do morro, tem um parque ecológico na mata atlântica.

Já o Beto Carreiro World, é o maior parque temático da América Latina. Se não me engano, é o quarto no mundo todo.

Dei minha opinião, dizendo que o Unipraias seria mais legal. Primeiro porque eu gosto é de mato e natureza. Segundo, porque o Beto Carreiro World é um parque de diversões como outro qualquer. Pode até ser enorme, mas os brinquedos que tem lá podem ser encontrados no Hopi Hari aqui em São Paulo. Já o Unipraias, era só lá. De qualquer modo, minha opinião adianta muito, pois ela nunca sabe o que quer.

No dia seguinte (sábado, dia 13), acordamos com um puta sol na janela. Então, a Fernanda decidiu que íamos ao Unipraias, pois queria torrar um pouco, para não perder o hábito. Alias, foi a melhor coisa que fizemos.

Chegando lá, pagamos, pegamos os ingressos dos teleféricos e fomos seguir caminho. Mas antes de entrar na Estação Barra Sul, a Fernanda viu um barco parado que parecia um barco pirata. O pior é que era mesmo, ou tentava ser.

Fomos dar uma olhada e descobrimos que era um barco temático de passeio pela orla da Praia Central até a Praia de Laranjeiras. O melhor de tudo, não era caro, só R$ 15,00 por pessoa (mais barato do que em Santos). Pagamos e subimos a bordo. Fomos logo para a proa do barco, que era uma das partes mais altas.

Durante a viajem, descobrimos que os tripulantes também estavam caracterizados e representando piratas mesmo. Foi bem legal, demos risada o percurso todo.

Ao chegar no pier da Praia de Laranjeiras, o comandante disse que não era preciso descer. Quem quisesse, poderia ficar e voltar para o Porto Pirata. Como a gente já tinha os ingressos do teleférico, resolvemos voltar com o barco.

Agora a melhor parte, a dona Fernanda, que tinha enchido a cara com uma única caneca de 400ml de chopp com vinho (ela está ficando fraca), estava enjoada e tivemos que ficar na parte de baixo do barco. Alias, muita gente estava enjoada, pois o barco estava pulando bastante as ondas. Aproveitei que desci para tirar fotos por outros ângulos. Essa parte do passeio foi bem tranqüila.

Descemos do barco e fomos para a Estação Barra Sul, pegar o bondinho para subir até a Estação Mata Atlântica, no alto do Morro da Aguada. Mas antes, demos um tempo para a Fê se recuperar.

Até então, achávamos que o bonde era parecido com o do Corcovado no Rio de Janeiro: grande, com um monte de gente e balançando até umas horas. Descobrimos que não era bem assim. O bonde é pequeno (só cabem 6 pessoas) e nem balançava. A subida foi rápida e logo chegamos.

A Estação Mata Atlântica é muito gostosa, pelo menos, para quem gosta de natureza. O Parque Ecológico Mata Atlântica é um grande complexo com várias passarelas pelo morro, permitindo passear por sua encosta. Passeamos muito, tiramos muitas fotos e tomamos umas picadas para largar a mão de ser besta. Voltamos para a estação para descer até a praia de Laranjeiras.

A Praia de Laranjeiras é um lugar muito pequeno. Você vai de ponta a ponta em menos de 1/2h. Mas é muito legal. Do lado esquerdo, em direção ao Morro da Aguada, tem umas pedras e fomos lá dar uma bodiada. Se a maré não tivesse subindo, teríamos contornado o morro.

Do outro lado, o direito, tem o pier onde passamos com o barco. Lá também tem umas pedras, mas tinha um povo com cara feia e achamos melhor não abusar da sorte.

Comemos alguma coisa e fomos fazer compras... porque mulher adora fazer isso. Nem trouxemos muita coisa.

Na volta, estava ventando muito e descobrimos que, por causa disso, fecharam o teleférico. Ficamos "encalhados" na praia sem ter como sair. Havia duas opções, esperar um ônibus que a empresa do parque chamou, ou voltar de barco. Como a Fê ficou traumatizada com a "ginga" do barco, voltamos de ônibus mesmo.

Chegando do outro lado, ainda teve uma treta por causa da grana que queríamos de volta, mas isso não vem ao caso.

De noite, esfriando e começando a garoar, fomos a uma tal de marejada na cidade de Itajai... rapaz, que furada. Deveríamos ter ficado no quarto dormindo... ou coisa melhor.

O lugar era chato, o pessoal era feio, não tinha nada para comer nem para beber... mas a Fernanda conseguiu comprar uma rasteirinha. Não foi uma perda total. Mas preferia ter ficado no quarto.

De volta para o hotel para arrumar as coisas e dormir. Como estava programado para passarmos em Joinville e Curitiba na volta, a viajem seria longa no dia seguinte.

Na manhã do domingo (dia 14), estava programado para acordarmos as 6h30, pois "deveríamos" sair cedo. Fomos tomar um café e esperar a partida. Foi ai que começamos a nos arrepender de ir de ônibus.

Tinha um povo muito folgado que demorou muito para chegar. Alias, essas bestas atrasaram a gente a viajem toda. Por causa deles, em vez de chegarmos as 8h, chegamos a 2h da madrugada de segunda.

Chegamos em Joinville, entramos em um centro de comercial (que nós paulistas conhecemos como galeriazinha safada) que ficava do lado da Expoville. De lá, fomos para a entrada da cidade... uh hu... como foi legal.

A ironia dessa parte da viajem é que rolou um sorteio de uma caixa de chocolate no ônibus. O guia pediu para alguém tirar um papel e a Fernanda se ofereceu, ela não estava comendo chocolate mesmo. Só de birra do acaso, ela acabou ganhando a caixa. Como fez promessa e não podia comê-los, levei para o trabalho no dia seguinte e comi tudo... estavam bons.

De lá, fomos para Curitiba, chegando no Jardim Botânico da cidade. Só que já estava garoando e bem no meio do passeio começou a chover. Tudo bem, não tinha muita coisa para ver mesmo.

Nossa próxima parada foi no Teatro Ópera de Arames. Finalmente alguma coisa interessante para se ver naquela cidade. O lugar é muito louco. É uma estrutura de metal montada dentro de uma pedreira desativada, cercada por água. Pena que estava garoando. Mas gostei de estar lá.

Depois disso fomos comer uma comidinha "dilisssiozza" em um restaurante famoso (que nunca ouvi falar) chamado Madalozzo. Dizem que está no guiness. A única coisa legal disso foi que comprei um licor de chocolate com menta.

Dai para frente, voltamos para casa, amargando uma viajem horrível de chata e longa.

Somando os prós e os contras, foi uma viajem legal. Sem dizer que aprendemos uma lição muito valiosa: nunca mais vamos viajar de ônibus para lugares distantes... isso é coisa de pobre.

Você pode ver uma lista completa com as fotos dessa viajem que publiquei na minha galeria do DeviantART.

Você também pode ver outras fotos dessa viajem no blog da Fê.

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