Transformers Headmasters Brainstorm
Estou mudando de emprego novamente e aproveitei essa semana para publicar todas as fotos que tinha guardado, pois não sei como será meu dia. Um dos que estavam na fila é o Brainstorm.
Ele foi um dos muitos robôs que tive quando criança e queria reaver. Alias, ainda pretendo ter novamente quase todos os Headmasters que tive, pois gostava muito deles.
Antes de continuar, só quero lembrar que além desta análise, tem mais 43 fotos com comentários no meu álbum, isso se o Fotki não perdê-las novamente.
Lançado originalmente em 1987 pela Hasbro para a quarta e última temporada do desenho animado (4 Seasson), apesar de ter aparecido bastante nos gibis da Marvel Comics. No mesmo ano, foi lançado pela Takara para a série japonesa Headmasters.
Ele é um dos muitos que sofreram com a falta de padrão das empresas que produziram alguma coisa sobre a franquia. Sua história era muito diferente entre gibi, desenho e anime.
O interessante é que o brinquedo não mudou muito entre as versões da Hasbro e da Takara. Tive que olhar na internet, pois não lembrava como era a versão japonesa, mas aparentemente as duas são bem parecidas.
O modo alternativo do Brainstorm é uma espécie de jato espacial. Na verdade, não há muito o que dizer dele nesse modo. É um brinquedo bem simples.
O mais legal nele, e em todos os Headmasters e Brainmasters, é que são veículos pilotados por robozinhos.
Na verdade, Brainstorm é o nome do Transtector, um veículo que possui um modo alternativo (veículos ou animais) e um modo robô. No caso, ele é o jato cybertroniano.
É interessante como isso atrai a molecada. Lembro de quando era criança, meus amigos também achacam o máximo ter um veículo sendo pilotado por um robozinho. A mesma coisa acontece com meu filho de 3 anos, que adora brincar com o Brainstorm. Acho que isso amplia o imaginário, contribuindo para "entrar na brincadeira" e vivenciar o personagem... sei lá.
Seu piloto é o Arcana, que também é outro que sofreu do complexo de identidade entre as mídias.
Só que estamos falando da Hasbro. Se acertam de um lado, pode ter certeza de que cagam de outro, pois além de piloto, o Arcana também é a cabeça do Transtector.
Na verdade, o conceito dos Headmasters é uma sucessão de boas e péssimas ideias.
Nas mídias, é uma ideia de jerico pior do que a outra:
- Gibi da Marvel: humanoides do planeta Nebulos inventaram uma tecnologia que permite conectar seres orgânicos com Cybertronianos;
- Desenho americano: é quase a mesma coisa que no gibi, só que os alieníginas do planeta Nebulos não se parecem com humanos. Na verdade, se parecem com primos do Sherk;
- Desenho japonês: é o que faz mais sentido. São Cybertronianos que não possuem a capacidade de se transformarem. Com a ajuda da tecnologia dos habitantes do planeta Nebulos, desenvolveram os Transtector e conexões para se transformarem em robôs maiores.
Como brinquedo, isso é um pouco questionável, mas no fundo acaba funcionando bem como diversão.
Uma coisa bem legal, e isso precisa ser reconhecido, é que todos os Headmasters são compatíveis. Não importa se são Autobots ou Decepticons. Isso significa que pode usar uma cabeça em outro Transtector.
Não só isso, ainda existe um mecanismo de atributos (TechSpec) para mostrar quem é melhor do que quem. Todo Transtector tem uma tampa no peito. Quando coloca a cabeça e abre a tampa, dá para ver os atributos de cada Headmasters.
Sendo assim, o Brainstorm na verdade é quando se junta o Arcana com o Transtector.
O robô em si é zoado... bem zoado. Não tem nada de especial e há um bocado de coisa mal feita nele, mas nada que já não seja comum em G1.
A grande verdade é que o valor dele é mais sentimental. Se não tivesse tido quando criança, acho que nem me interessaria por ele hoje.
Dá uma passada no meu álbum e veja todas as fotos com comentários para tirar sua conclusão.
Bebendo: Coca-Cola
Jogando: Resident Evil 5 (PS3)
Assistindo: Hora de Aventura
Montando: SRW 1/144 WildRaubtier
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