Matchbox SDF-1 Battle Fortress

Se você tem mais de 20 anos, talvez tenha visto um desenho na Gazeta chamado Guerra das Galáxias. Se for um pouco mais velho, vai lembrar de um desenho em VHS nas locadoras chamado Robotech. Porém, se você é velho e conhece o mínimo de animes, com certeza sabe de que estou falando sobre Macross.

Muitas pessoas podem achar que Transformers é a série que mais gosto (muito por conta do pequeno número de robôs que tenho).

Na verdade, a série que mais gosto é Macross. Acho que tem um roteiro mais inteligente e uma arte mais bela. Só que não tenho muita coisa da franquia porque normalmente é tudo muito caro.

Para você ter uma ideia, um Valkyrie básico custa uns ¥9.000, o que dá uns U$ 120,00.

Quando tinha uns 4 ou 5 anos, cheguei a ter o VF-1A Valkyrie do Max (aquele azul) produzido pela Bandai e depois de velho comprei o Galaxy Defender, a versão pirata do VF-1S Valkyrie fabricado pela Arii.

Entretanto, um item precisava ter de qualquer jeito: o SDF-1 Macross. Apesar de falar sobre ele nessa postagem, em meu álbum tem 52 fotos com mais detalhes e comentários.

O grande problema é que ele é raro, logo, muito caro. Fiquei uns quatro meses pesquisando no eBay para comprá-lo, e mesmo assim saiu caro. Como desgraça pouca é bobeira, ainda fui taxado quando chegou no Brasil. A brincadeira ficou cara, mas valeu a pena.

Ele é uma espécie de troféu. Tê-lo em uma coleção equivale a ter todos os Valkyries junto. Melhor que isso só tendo o Daileon.

A primeira coisa que preciso dizer é que existem três versões dele.

A primeira versão é o 1/3000 SDF-1 da Takatoku Toys, lançada no Japão em 1984.

Em 1985, a Matchbox lançou nos EUA para a série Robotech a versão que tenho, mais simplificada e sem os mecanismos de disparo. Depois, ela lançou exatamente a mesma versão japonesa, com todos os itens e mecanismos de disparo.

Essa primeira versão da Matchbox (o que tenho) é muito estranha. Todos os mecanismos de tiro, que usavam molas e gatilho para disparar um gatilho, foi foram removidos.

O engraçado é que o molde original não foi alterado, deixando óbvio o local que deveriam existir.

Não sei porque fizeram isso, mas suspeito que seja por causa da censura, pois no começo da década de 80, todo produto infantil não deveria fazer apologia a violência. Sinceramente, isso não faz muita diferença.

Quando chegou em casa, estranhei um pouco o tamanho. Por causa do tamanho do 1/55 Valkyrie que tive (praticamente igual ao Galaxy Defender), achei que seria maior. Mesmo porque, no desenho ele tinha 1210 metros.

Como tive o Grand Maximus, sabia que os japoneses eram capazes de fazer coisas bem ignorante, mas até que ele não é muito grande, tem somente 39 cm de comprimento.

Para falar a verdade, melhor assim, pois ocupa menos espaço no armário.

Além disso, ele tem alguns compartimentos que eram usados para colocar miniaturas de robôs que vinham na versão japonesa.

O legal é que ele é muito parecido com o original do desenho. Isso é fantástico. Para quem é fã da série, encontrará vários detalhes que aparecem no desenho.

Ainda é possível desencaixar o Prometheus e Daedalus e deixá-lo igual ao modo como estava na Ilha Macross.

Tem até gente desocupada que criou dioramas simulando a cena do desenho.

Uma coisa engraçada é que existem três trem-de-pouso na parte de baixo do modo nave.

O que faz sentido, pois assim ele fica estabilizado na horizontal sem problemas.

Por falar em engraçado, é um absurdo a quantidade de canhões esculpidos em seu molde. Tá quase tão ignorante quanto o Yamato ou a Arcadia.

Uma coisa que não gostei muito nele foi a forma como a canhoneira principal é ativada.

Não fica tão imponente quanto no desenho animado.

Por falar em desenho, sua transformação é perfeita.

Muito parecida com o desenho.

O modo robô é bem legal e muito próximo do desenho. Só achei que as pernas poderiam ser maiores.

Uma das coisas mais curiosas nesse modo é que sua perna e tornozelos possuem três níveis de articulação. Muito interessante para tirar fotos de algumas cenas do desenho.

Nesse modo, ele também pode expandir o tórax, abrindo para os lados e revelando partes metálicas.

No desenho não tem nada disso, mas suspeito que seja por causa de uma ilustração clássica que viviam usando nas capas das antigas fitas VHS, que também foi usada na embalagem da segunda versão da Matchbox.

Como havia dito, ele é fantástico e realmente se torna um troféu em uma coleção. Na minha opinião, mesmo saindo caro, valeu a pena comprá-lo.

Se bem que, quando ele chegou em janeiro de 2011, quem mais gostou dele foi meu filho (não tinha nem um ano na época).

Lembrando que em meu álbum tem 52 fotos com mais detalhes e comentários sobre ele.

Se quiser ver minha coleção de Macross, cutukAQUI.