Livro A Fazenda Blackwood de Anne Rice
Comentários sobre o livro A Fazenda Blackwood, escrito pela autora americana Anne Rice para a série Crônicas Vampirescas.
A Fazenda Blackwood
Autora: Anne Rice
Editora: Rocco
Número de Páginas: 540
Ano: 2004
ISBN: 853251748X
Em meu aniversário, ganhei um vale presente de R$ 30,00 da Fnac e resolvi comprar o livro A Fazenda Blackwood que faz parte da Crônicas Vampirescas de Anne Rice.
Fazia muito tempo que estava querendo comprá-lo, mas é um dos mais chatos de se achar e, mesmo assim, um dos mais caros.
Demorou um pouco para chegar por conta dos problemas que a Submarino esta tendo com as entregas, mas tudo bem, estou acostumado a comprar coisa de fora do Brasil que demoram bem mais.
Comecei a ler o livro chegou em casa. Pior é que foi muito burro, pois jurava que era esse que estava faltando para terminar e esqueci que tinha o livro Merrick antes. Bem, agora já foi. Depois eu arrumo o Merrick para ler.
Lançado originalmente em 2002 nos EUA e publicado em 2004 no Brasil pela Rocco, a história do livro A Fazenda Blackwood se passa em tempos atuais (provavelmente na época em que foi escrito) e é mais ou menos assim:
Tudo começa com o vampiro novato chamado Tarquin Blackwood (Quinn, para os íntimos) que está atrás de Lestat para ajudá-lo com um problema.
Ele é um personagem muito diferente de todos que já apareceram nas crônicas até então, pois desde criança ele consegue ver e falar com espíritos.
Passou a sua vida morando na fazenda Blackwood de sua família, que fica nas margens do rio americano Mississípi. A fazenda é uma espécie de hotel assombrado, atraindo muitos turistas.
Desde bebê, Quinn sempre está acompanhado de um fantasma chamado Goblin, que apenas ele e pouquíssimas pessoas estranhas conseguem ver. Esse fantasma tem a aparência exata dele, como se fosse um reflexo no espelho.
O problema é que, depois que virou vampiro, seu amigo fantasma passou a se comportar de forma estranha e violenta. Temendo que ele se torne uma nova espécie de fantasma-vampiro, ele procura do lendário Lestat para ajudá-lo.
Pelo que entendi, o livro é seqüência direta do livro Merrick, criando um vínculo com a série Bruxas Mayfair.
No livro Sangue e Ouro, já havia notado que a autora tinha mudado seu estilo e nesse livro isso fica ainda mais evidente.
Até então, as histórias dos outros livros das Crônicas Vampirescas eram escritas como se o próprio personagem estivesse contando, como um diário ou relato.
Porém, em Sangue e Ouro, a história foi escrita como se tudo estivesse acontecendo em tempo real.
Dos personagens anteriores, apenas Lestat e Merrick aparecem, os outros vampiros e personagens são novos.
Isso me deixou um pouco intrigado, pois David Talbot sempre esteve presente nos livros desde que foi inserido nas crônicas.
Em Sangue e Ouro ele também não havia parecido, mas até ai, a história era sobre Marius, Pandora, Thorne e Maharet. Não fazia sentido mesmo sua presença.
Mas em A Fazenda Blackwood é estranho, pois a Talamasca é citada em quase todos os capítulos.
Isso sem contar nos eventos em que participa Stirling Oliver, um antigo amigo de Quinn e que também faz parte da Talamasca.
Bem, talvez isso tenha alguma coisa relacionada com os acontecimentos no livro Merrick.
Não achei o livro tão interessante. Terminei de ler suas 540 páginas em pouco mais de uma semana. Muita enrolação para pouca história.
O enredo é baseado na vivência de Quinn com espíritos. No livro, são apresentados três novos vampiros e mesmo assim é contado muito pouco sobre eles (um ou dois capítulos).
Mesmo assim, não é feito alguma revelação ou explicação sobre os espíritos. Pelo menos, nada que não tenha sido descrito em A Rainha dos Condenados ou em Memnoch.
Outra coisa engraçada é que, até agora, esse é o livro menos "gay" da autora. Claro, ainda há passagens dignas dos fetiches da Anne Rice, mas os personagens não (ou estão) menos "afetados". Até o próprio Lestat está menos intenso e atormentado do que o de costume.
O final da história é um pouco trágica, sem contar que não tem final propriamente dito, continuando no livro Cântico de Sangue (que já estou lendo).
Antigamente, achava que nesse livro teria alguma explicação sobre as aparições da pequena Claudia que o Lestat e o David presenciaram. Não lembro ao certo em que livro isso acontece. Talvez em O Vampiro Lestat e Memnoch, mas não tenho certeza.
Quando terminei de ler, fiquei meio frustrado, pois queria saber o que aconteceu com a alma da Claudia depois que morreu queimada, mas acho que isso foi só um elemento de conexão para a história.
Nesse livro, tive a impressão de que é a autora já não escrevia com o mesmo ritmo dos anteriores. Como foi nessa época em seu marido Stan Rice morreu de câncer e acredito que isso tenha mudado muita coisa na vida dela.
Postado: na M.Cassab
Estado: falta muito para Abril ?
Lendo: Cântico de Sangue (Anne Rice)
Jogando: SD Gundam G Generation (PSP)
Estado: falta muito para Abril ?
Lendo: Cântico de Sangue (Anne Rice)
Jogando: SD Gundam G Generation (PSP)
A Fazenda Blackwood
Autora: Anne Rice
Editora: Rocco
Número de Páginas: 540
Ano: 2004
ISBN: 853251748X
Em meu aniversário, ganhei um vale presente de R$ 30,00 da Fnac e resolvi comprar o livro A Fazenda Blackwood que faz parte da Crônicas Vampirescas de Anne Rice.
Fazia muito tempo que estava querendo comprá-lo, mas é um dos mais chatos de se achar e, mesmo assim, um dos mais caros.
Demorou um pouco para chegar por conta dos problemas que a Submarino esta tendo com as entregas, mas tudo bem, estou acostumado a comprar coisa de fora do Brasil que demoram bem mais.
Comecei a ler o livro chegou em casa. Pior é que foi muito burro, pois jurava que era esse que estava faltando para terminar e esqueci que tinha o livro Merrick antes. Bem, agora já foi. Depois eu arrumo o Merrick para ler.
Lançado originalmente em 2002 nos EUA e publicado em 2004 no Brasil pela Rocco, a história do livro A Fazenda Blackwood se passa em tempos atuais (provavelmente na época em que foi escrito) e é mais ou menos assim:
Tudo começa com o vampiro novato chamado Tarquin Blackwood (Quinn, para os íntimos) que está atrás de Lestat para ajudá-lo com um problema.
Ele é um personagem muito diferente de todos que já apareceram nas crônicas até então, pois desde criança ele consegue ver e falar com espíritos.
Passou a sua vida morando na fazenda Blackwood de sua família, que fica nas margens do rio americano Mississípi. A fazenda é uma espécie de hotel assombrado, atraindo muitos turistas.
Desde bebê, Quinn sempre está acompanhado de um fantasma chamado Goblin, que apenas ele e pouquíssimas pessoas estranhas conseguem ver. Esse fantasma tem a aparência exata dele, como se fosse um reflexo no espelho.
O problema é que, depois que virou vampiro, seu amigo fantasma passou a se comportar de forma estranha e violenta. Temendo que ele se torne uma nova espécie de fantasma-vampiro, ele procura do lendário Lestat para ajudá-lo.
Pelo que entendi, o livro é seqüência direta do livro Merrick, criando um vínculo com a série Bruxas Mayfair.
No livro Sangue e Ouro, já havia notado que a autora tinha mudado seu estilo e nesse livro isso fica ainda mais evidente.
Até então, as histórias dos outros livros das Crônicas Vampirescas eram escritas como se o próprio personagem estivesse contando, como um diário ou relato.
Porém, em Sangue e Ouro, a história foi escrita como se tudo estivesse acontecendo em tempo real.
Dos personagens anteriores, apenas Lestat e Merrick aparecem, os outros vampiros e personagens são novos.
Isso me deixou um pouco intrigado, pois David Talbot sempre esteve presente nos livros desde que foi inserido nas crônicas.
Em Sangue e Ouro ele também não havia parecido, mas até ai, a história era sobre Marius, Pandora, Thorne e Maharet. Não fazia sentido mesmo sua presença.
Mas em A Fazenda Blackwood é estranho, pois a Talamasca é citada em quase todos os capítulos.
Isso sem contar nos eventos em que participa Stirling Oliver, um antigo amigo de Quinn e que também faz parte da Talamasca.
Bem, talvez isso tenha alguma coisa relacionada com os acontecimentos no livro Merrick.
Não achei o livro tão interessante. Terminei de ler suas 540 páginas em pouco mais de uma semana. Muita enrolação para pouca história.
O enredo é baseado na vivência de Quinn com espíritos. No livro, são apresentados três novos vampiros e mesmo assim é contado muito pouco sobre eles (um ou dois capítulos).
Mesmo assim, não é feito alguma revelação ou explicação sobre os espíritos. Pelo menos, nada que não tenha sido descrito em A Rainha dos Condenados ou em Memnoch.
Outra coisa engraçada é que, até agora, esse é o livro menos "gay" da autora. Claro, ainda há passagens dignas dos fetiches da Anne Rice, mas os personagens não (ou estão) menos "afetados". Até o próprio Lestat está menos intenso e atormentado do que o de costume.
O final da história é um pouco trágica, sem contar que não tem final propriamente dito, continuando no livro Cântico de Sangue (que já estou lendo).
Antigamente, achava que nesse livro teria alguma explicação sobre as aparições da pequena Claudia que o Lestat e o David presenciaram. Não lembro ao certo em que livro isso acontece. Talvez em O Vampiro Lestat e Memnoch, mas não tenho certeza.
Quando terminei de ler, fiquei meio frustrado, pois queria saber o que aconteceu com a alma da Claudia depois que morreu queimada, mas acho que isso foi só um elemento de conexão para a história.
Nesse livro, tive a impressão de que é a autora já não escrevia com o mesmo ritmo dos anteriores. Como foi nessa época em seu marido Stan Rice morreu de câncer e acredito que isso tenha mudado muita coisa na vida dela.
Olá. Sou super fã de Anne Rice e posso dizer que já li bastente coisa dela. Tento sempre manter as "sequências" embora algumas vezes isso falhe até mesmo por uma questão de disponibilidade. Vi seu comentário e gostaria apenas acrescentar um "spoiller".... sobre a alma de Claudia. Algumas coisas são esclarecidas no livro Merrick. Não muito... Um abraço
ResponderExcluirEntão, depois de ter lido o último livro é que me dei conta que esqueci do livro Merrick.
ResponderExcluirSó não tive tempo de comentar sobre ele ainda.